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António Costa aponta prioridades no primeiro dia “ao leme” da União Europeia

A presidência portuguesa da União Europeia arranca esta sexta-feira com o sucesso da vacinação contra a Covid-19 e a recuperação económica e social da Europa entre as prioridades, referiu o primeiro-ministro, António Costa, numa mensagem no Twitter.
Yves Herman/EPA via Lusa/POOL
1 Janeiro 2021, 18h09

A presidência portuguesa da União Europeia arranca esta sexta-feira com o sucesso da vacinação contra a Covid-19 e a recuperação económica e social da Europa entre as prioridades, referiu o primeiro-ministro, António Costa, numa mensagem no Twitter.

“Hoje inicia-se a Presidência portuguesa da União Europeia. Durante os próximos seis meses, Portugal estará ao leme da União Europeia, empenhado no sucesso da vacinação e da recuperação económica e social na Europa”, afirmou o primeiro-ministro português numa publicação na sua conta na rede social Twitter, divulgada esta sexta-feira.

Lembrando o lema da presidência portuguesa – “Tempo de agir: por uma recuperação justa, verde e digital”- António Costa enumerou “três prioridades fundamentais”.

A primeira está relacionada com a recuperação económica e social “baseada nos motores das transições climática e digital”; a segunda com o desenvolvimento do “Pilar Social da União Europeia que constitui a base de confiança que nos permitirá liderar as transições climática e digital sem deixar ninguém para trás”, referindo António Costa que este será o tema central da Cimeira Social a realizar em maio, no Porto.

A última das prioridades elencadas prende-se com o reforço da “autonomia estratégica de uma União Europeia aberta ao mundo”.

“É por isso tempo de agir, em conjunto, como comunidade de valores e de prosperidade partilhada”, argumentou António Costa.

Portugal exerce a partir de sexta-feira, dia 1 de janeiro, e pela quarta vez desde a sua adesão, a presidência do Conselho da União Europeia.

O arranque da liderança portuguesa coincide com a saída do Reino Unido, que desde as 23h00 desta quinta-feira (meia-noite de dia 1 pela hora de Bruxelas), cortou os laços com a União Europeia, quase um ano depois de deixar oficialmente o bloco de 27 países na sequência do referendo popular de 2016, deixando assim de ter acesso ao mercado único e de estar sujeito ao Tribunal Europeu de Justiça.

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