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António Costa diz que 500 ventiladores chegam da China até 14 de abril

O primeiro-ministro, António Costa, está a avaliar na TVI as medidas que introduzidas ao abrigo do Estado de Emergência para mitigar a propagação da Covid-19 em Portugal. Esta semana chegarão 80 mil testes ao vírus.
23 Março 2020, 21h10

O primeiro ministro, António Costa, revelou esta noite em entrevista à TVIi que até ao próximo dia 14 de abril vão chegar 500 ventiladores que vêm da China e que custaram dez milhões de dólares.

Os ventiladores são essenciais para bombear oxigénio para os doentes da Covid-19 que têm sintomas mais agudos, como as dificuldades respiratórias.

Além disso, António Costa revelou que existe “um grande movimento” de solidariedade de diversas entidades que têm dado mais ventiladores para os hospitais. “Via EDP houve 50 ventiladores” e a que se juntou uma doação de “uma investidora chinesa que doou 78 ventiladores”.

Questionado sobre se o material para combater a crise viral tem sido suficiente, o primeiro-ministro frisou que “até agora não faltou nada e não é previsível que venha a faltar o que quer que seja”.

“Há um processo de compra gigantesca para reforçar os recursos existentes para os profissionais de saúde”, referiu o primeiro-ministro.

António Costa realçou ainda que os “médicos e o pessoal clínico têm estado a fazer um grande esforço”, a par da população em geral, que se vê pela diminuição da afluência às urgências.

Além disso, o número de médicos foi reforçado em mil, e o de enfermeiros em 1.800, assim como foi feito o reforço do SNS24.

“Há um processo de compra gigantesca para reforçar os recursos existentes para os profissionais de saúde”.

Questionado sobre se a pandemia da Covid-19 em Portugal pudesse chegar a um ponto de ruptura, António Costa mostrou-se otimista por considerar que  essa possibilidade poderá não vir a acontecer. “Eu creio que não vamos atingir o ponto de ruptura e é por isso que estamos a trabalhar”.

Sobre a capacidade instalada para fazer testes, António Costa diz que o setor público tem condições para fazer dez mil testes, enquanto o setor privado tem o dobro. Nos próximos dias, a capacidade para fazer testes será reforçada. “Estão encomendados 280 mil testes rápidos e que chegarão ao longo dos próximos dias. Esta semana chegarão concretamente 80 mil testes”, revelou o primeiro-ministro.

Em paralelo, uma empresa portuguesa iniciará até ao final da semana experiências para outros testes rápidos na Cruz Vermelha, numa altura em que o Governo está “a adquirir o que é possível de adquirir para alargar os testes feitos”.

 

(atualizada)

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