O primeiro-ministro, António Costa, apelou, esta quarta-feira, a que os Estados-membros optem por uma atuação coordenada no que toca ao processo de vacinação, depois de ter sido questionado sobre a segurança da vacina da AstraZeneca.
À margem da sua visita a uma escola em Vila Real, António Costa começou por explicar que não toma “decisões que cabem aos técnicos tomar”. “É o apelo que temos feito que as autoridades nacionais todos os Estados-membros da União Europeia: devem respeitar as decisões da Agência Europeia do Medicamento e evitar tomar decisões unilaterais”.
De forma a que os 27 países possam ter uma resposta mais coordenada, em função das decisões da agência europeia do medicamento, a ministra da Saúde, Marta Temido, “no exercício da presidência portuguesa convocou para hoje ao final do dia uma reunião de ministros da União Europeia”, lembrou o primeiro-ministro.
Costa considera esse passo fundamental, “para que não haja indefinição e não esteja cada um a decidir por si”. Entretanto, o líder do Executivo recordou ter tomado a vacina da AstraZeneca, diz ficar à espera de que os “técnicos tenham uma posição compreensível” e que transmitam tranquilidade.
O mais recente apelo do primeiro-ministro e a reunião dos ministros da Saúde vêm a responder às inquietudes do Presidente da República que ainda esta quarta-feira apontou que os estados membros “reagem de forma diferente perante as dúvidas”. Perante a instabilidade no processo de vacinação, Marcelo pediu que existisse uma “posição clara e duradoura”
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