Na sequência do apagão, “Portugal, de forma autónoma e em menos de 12 horas, garantiu que o país estava novamente a funcionar”. Trata-se portanto de um “tempo recorde”, numa reação melhor que a de Espanha, de acordo com o ministro das Infraestruturas e da Habitação.
Em declarações prestadas num espaço de comentário da CNN Portugal, o próprio disse que “Espanha não conseguiu” apresentar o mesmo desempenho, apesar de ter tido “o apoio de França e de Marrocos”, disse o próprio. Pinto Luz lembrou ainda casos ocorridos em anos passados em Itália e no Chile, onde garante que a recuperação foi um processo mais demorado.
Por outro lado, o governante salientou que a aprovação de duas futuras centrais com sistema de arranque autónomo, por decisão do Governo, tomada esta terça-feira, dão “garantias de mais celeridade e velocidade” em caso de necessidade de fazer face a um novo apagão no futuro.
“Porque é que os sistemas de telecomunicações estão tão dependentes do sistema energético? Porque é assim em todo o mundo”, já que “não há outra forma” de reagir a uma situação como esta, disse ainda.
Neste contexto, houve “uma enorme preocupação em manter a funcionar os órgãos de comunicação, a saúde e os principais sistemas de transporte do país, essa foi a preocupação, porque todos eles dependem de energia”, sublinhou.
Na mesma intervenção Pinto Luz lembrou o “enorme espírito de sacrifício” demonstrado por “todas as equipas das redes elétricas, da proteção civil e da saúde” na resposta ao cenário colocado pelo apagão.
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