O apoio aos educadores de infância e aos professores do ensino básico e secundário colocados numa escola a mais de 70 quilómetros da sua casa nas regiões de Lisboa e do Algarve não está a ter grande impacto. O jornal “Público” noticia esta quinta-feira que “só dez professores tiveram acesso ao apoio à renda criado pelo anterior Governo”.
A notícia que faz manchete no diário adianta também que só foram apresentadas 49 candidaturas, o que representa uma taxa de sucesso de apenas 20%. No entanto, um total de 39 “foram consideradas inválidas por não cumprirem os requisitos necessários”.
A medida foi criada para compensar quem precise de arrendar ou subarrendar uma segunda habitação na sua zona de colocação. As regiões de Lisboa e do Algarve atingem os custos mais elevados com a habitação no país. O apoio para contratos desde 1 de setembro de 2023 pode ascender a 200 euros por mês.
À publicação, o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, denuncia que a fraca adesão se deve à falta de divulgação e aos critérios apertados, sendo que a grande maioria dos professores deslocados não atingir o mínimo de valor para estar englobado no apoio, mas, ao mesmo tempo, “não estão a viver com condições dignas para trabalhar no dia-a-dia”.
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