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Arrendar quarto em Lisboa custa 506 euros por mês. Oferta disparou 146% nos últimos 12 meses

Este valor representa um aumento de 20% face ao período homólogo. Braga foi a cidade que verificou o maior aumento no último ano, verificando um incremento de 35% no preço do arrendamento para 350 euros, sendo que a oferta disponível cresceu 10%.
21 Agosto 2023, 10h31

Arrendar um quarto numa casa partilhada em Lisboa custa, em média, 506 euros, tendo o valor aumentado 20% nos últimos 12 meses face ao período homólogo, com a oferta a disparar 146%, segundo os dados de um estudo publicado pelo ‘idealista’ esta segunda-feira, 21 de agosto.

Contudo, foi na cidade de Braga que se verificou o maior aumento do preço médio do arrendamento de quarto (35%), para um valor de 350 euros, tendo a oferta subido 10%. Já na cidade do Porto, arrendar um quarto tem um custo mensal de 400 euros/mês, tendo este preço subido 14% em comparação com o último ano e a oferta crescido em 107%.

Nota também para Setúbal e Faro que registaram aumentos de 27% para 380 euros por mês, Aveiro (18% para 355 euros por mês), Coimbra (23% para 270 euros por mês), Leiria (17% para 270 euros por mês) e Santarém (290 euros por mês).

Em relação ao perfil, as pessoas com 40 anos, que vivem no centro de grandes cidades e não fumam (apesar de tolerantes com quem fuma), marcam o perfil de quem partilha casa em Portugal.

Em termos de idade média, varia em função da zona geográfica, sendo Santarém é a cidade com a média mais alta, rondando os 42 anos. Segue-se Setúbal com uma média de 40 anos e Braga com 39 anos. Já no Porto, a média é de 35 anos, seguindo-se Lisboa (32 anos), Leiria (30 anos), Coimbra (29 anos), Faro (27 anos) e Aveiro (26 anos).

“A atual realidade do mercado de arrendamento português nas grandes cidades faz com que seja complexo para muitas pessoas solteiras ou separadas suportar o custo de uma casa, tornado o arrendamento de um quarto a opção mais vantajosa. Por outro lado, partilhar casa continua a ser um estímulo para muitos jovens com vontade de serem independentes e de saírem da casa dos pais, uma tendência que deverá aumentar nos próximos anos”, indica o estudo.

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