A associação europeia de televisões e rádios EGTA, da qual a SIC faz parte, anunciou esta quinta-feira que suspendeu da organização seis meios de comunicação russos devido à invasão de Moscovo a Kiev, que motivou sanções ao governo de Vladimir Putin em todo o mundo.
O conselho de administração da EGTA – Association of Television and Radio Sales Houses baniu os seguintes membros: EMG (Europa Media Group), Everest Sales, Gazprom-Media, Media-1, NRA (National Advertising Alliance) e Russian Media Group. “Como forte sinal da nossa liderança e contributo para o esforço internacional em isolar a Rússia da comunidade internacional”, argumenta a EGTA.
“Nos últimos dias, temos testemunhado a invasão da Ucrânia pela Rússia e as atrocidades cometidas contra o povo ucraniano. Enquanto associação alicerçada na cooperação transfronteiriça, estamos profundamente preocupados com esta trágica situação e condenamos veementemente o ataque aberto da Rússia à democracia e à paz na Europa”, refere o board, ao qual pertence também a Chief Revenue Officer do grupo Impresa, Cristina Vaz Tomé.
A suspensão permanecerá em vigor até nova decisão da próxima Assembleia Geral da associação. Internamente, a EGTA doou 100 mil euros para os media da Ucrânia e instituições humanitárias e os seus associados encetaram diversas ações humanitárias para angariações de fundos para a população afetada pela guerra.
É o caso do canal português, através da SIC Esperança e em parceria com a Fundação Benfica, que organizou uma campanha de angariação de bens de primeira necessidade até ao próximo sábado, intitulado “Juntos pela Ucrânia”, para enviar para a Ucrânia, Polónia e Roménia.
“Solidarizamo-nos com o povo da Ucrânia e com todos os colegas da EGTA nos media e na indústria da publicidade, na Ucrânia e na Rússia, que são atraídos involuntariamente para um conflito desnecessário”, explicam os administradores associativos. “Nesta hora sombria, permanecemos em contacto muito próximo com os nossos colegas ucranianos e continuaremos as discussões com os nossos membros, pedindo e esperando um fim rápido das hostilidades e um retorno ao respeito pela democracia”, conclui a entidade com sede na Bélgica.
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