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Atividade Industrial na China cresce em outubro

O Índice de Gerentes de Compras (PMI) da indústria, elaborado pela Caixin/S&P Global, aumentou para 50,3 em outubro, face aos 49,3 do mês anterior, superando as previsões dos analistas que esperavam uma leitura de 49,7.
China
Tyrone Siu / Reuters
1 Novembro 2024, 12h21

A atividade industrial na China registou um crescimento em outubro, impulsionado pela subida no volume de novos pedidos, segundo uma pesquisa do setor privado divulgada hoje.

O Índice de Gerentes de Compras (PMI) da indústria, elaborado pela Caixin/S&P Global, aumentou para 50,3 em outubro, face aos 49,3 do mês anterior, superando as previsões dos analistas que esperavam uma leitura de 49,7. Esta melhoria no PMI é corroborada por uma pesquisa oficial divulgada na quinta-feira, que revelou que a atividade industrial se expandiu pela primeira vez desde abril, beneficiando de um conjunto de medidas de estímulo implementadas no final de setembro.

Os mercados agora estão atentos a mais informações sobre a nova emissão de dívida da China, que visa revitalizar a economia num contexto de desaceleração persistente do mercado imobiliário e baixa confiança do consumidor.

De acordo com informações da Reuters, o governo chinês está a considerar aprovar uma emissão de dívida que poderá ultrapassar os 10 mil biliões de iuanes (aproximadamente 1,4 mil biliões de dólares) nos próximos anos.

A pesquisa da Caixin também indica que a entrada de novos pedidos para os fabricantes chineses aumentou ao ritmo mais acelerado nos últimos quatro meses, o que, por sua vez, estimulou a produção a crescer no ritmo mais forte desde junho. A confiança dos fabricantes em relação ao futuro da produção também melhorou, com o nível de otimismo a subir de uma mínima registada em setembro para o mais alto em cinco meses.

No entanto, os novos pedidos de exportação continuam a contrair, marcando o terceiro mês consecutivo de queda, embora a diminuição tenha sido menos pronunciada do que no mês anterior. Os investidores estão cautelosos, especialmente com a possibilidade de uma vitória do candidato republicano Donald Trump nas eleições presidenciais dos EUA na próxima semana, o que, aliado a um aumento das tarifas sobre produtos chineses, pode prejudicar as exportações da China, que têm sido um dos poucos fatores positivos para a economia neste ano.

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