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Augusto Santos Silva diz que explosivos em voo da TAP para Venezuela “não tem sentido nenhum”

O Governo venezuelano justificou detenção do tio de Juan Guaidó com a tentativa entrar na Venezuela com explosivos C4 e apontou o dedo à TAP e a Portugal.
13 Fevereiro 2020, 19h53

Augusto Santos Silva “não vê sentido nenhum” nas acusações feitas pelo Governo venezuelano contra Portugal e a TAP depois de ter sido tornado público que o tio de Juan Guaidó, Juan José Marquez, foi detido ao chegar a Caracas na última terça-feira por transportar consigo material perigoso identificado como explosivo sintético C4, conta a rádio “TSF” esta quinta-feira, 13 de fevereiro.

Diosdado Cabello, é considerado o segundo homem mais forte do chavismo, depois do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, revelou que o tio de Juan Guaidó “trazia umas lanternas táticas, que continham no interior, no compartimento das pilhas, substâncias químicas de natureza explosiva, presumivelmente explosivo sintético C4”.

O voo a bordo do qual seguiam a bordo Juan e José Marquez Guaidó chegou à capital venezuelana era da TAP, o que levou o presidente da Assembleia Constituinte, Diosdado Cabello, a deixar críticas à companhia aéra portuguesa, acusando-a de ter ajudado à entrada de explosivos no país, e ao embaixador português em Caracas.

De acordo com Diosdado Cabello, não havia qualquer referência a Juan Guaidó na lista de passageiros. “Os portugueses pensam que somos idiotas.” Para o Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, a detenção do tio de Juan Guaidó, que está acusado de terrorismo, é uma “tentativa de intimidação” ao autoproclamado presidente venezuelano.

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