Enquanto Costa e Rio sossegam os espíritos de boa parte dos militantes dos respetivos partidos, PCP e BE recuperam o espaço de indignação política que os carateriza. Do lado do CDS, silêncio.
Quem se deu ao trabalho de ler o programa eleitoral de Macron, as entrevistas que concedeu antes de ser presidente, cedo compreendeu que estava perante um embuste ou um combatente político.
Se Mitterrand foi o melhor que a esquerda saída do Maio de 68 conseguiu produzir, Macron é a imagem de uma França que já digeriu os acontecimentos de há 50 anos.
A razão que me leva a regressar às edições em papel dos jornais é a qualidade da minha leitura. Não a qualidade do que se escreve, que não controlo, mas da forma como leio, como percebo uma notícia e escrutino a informação.