AWS: Empresas devem investir mais em ecossistemas

A Amazon Web Services (AWS) deu o pontapé de saída da sua conferência anual com Peter DeSantis, senior vice-presidente da Utility Computing. No seu habitual ‘Monday Night Live’, DeSantis começou por revelar que utilizou um chatbot para ajudar a escrever o seu discurso, e o tiro não foi totalmente ao lado.

Com uma audiência a meio gás, Peter DeSantis, que inicia sempre as odes da conferência, admitiu não gostar da analogia do iceberg porque “o iceberg mostra pouco do que somos à tona da superfície”. A do foguetão já se aproximada, mas ainda não era suficiente. “Foi então que o assistente me deu uma analogia com árvores e floresta. Isto já é o mais parecido”, apontou o senior vice-presidente da AWS.

De facto, Peter DeSantis fez uma ligação engraçada: as raízes são a Amazon, que foram crescendo e transformaram-se na AWS. Duas variáveis que foram crescendo e se tornaram em megaempresas globais, que hoje são muito mais que aquilo para o que foram criadas.

“É difícil construir mecanismos que permitam robustez, que é o que todos querem, mas muitos desistem pela dificuldade que existe”, adiantou. No fundo, explicou, deve existir empenho em “criar um mecanismo crítico que permite que todos saibam os detalhes e estar a par dos detalhes permite que o processo de decisão seja mais fácil”.

Num momento de confissão, DeSantis admite ainda ficar surpreendido com o facto da AWS ter a “habilidade de inovar em todas as áreas e segmentos” com o que se compromete, sustentando que “poucas empresas estão investidas em investir em tantos ecossistemas”, como acontece com a empresa de cloud da Amazon.

Esta surpresa, que chegou em 1998 quando o gestor se juntou à Amazon, mantém-se até ao dia de hoje. E, pelo rumo que a Amazon e AWS tem seguido e pelos anúncios que se perspetivam…tudo indica que DeSantis vai terminar a sua carreira de queixo no chão com o avanço tecnológico e a capacidade das duas empresas.

Uma das surpresas tem sido os chips Graviton, que já vão na sua quarta geração, que têm conseguido escalar a atividade dos clientes da empresa, melhorar em mais de 30% a performance e também a eficiência.