Itália sofreu no ano passado a pior colheita de azeite em 25 anos, uma queda de 57% em relação a 2017, de acordo com o grupo agrícola italiano Coldiretti. Esta queda foi provocada por uma combinação letal: alterações climáticas, doenças e pragas de insectos reduziram a produção de azeite.
Geadas de primavera, seca extrema no verão e outono chuvoso são todos fenómenos resultantes das alterações climáticas que causaram estragos na colheita de azeitonas no ano passado, de acordo com os dados do grupo agrícola italiano.
Riccardo Valentini, diretor do Centro Euromediterrâneo das Alterações Climáticas, acredita que conhece o motivo: “existem padrões observacionais claros que apontam para este tipo de acontecimentos climáticos extremos como sendo os principais impulsionadores da produtividade alimentar [mais baixa]”, cita o ”The Guardian”.
No último ano e meio, a Itália enfrentou anomalias sazonais, como secas, inundações e temperaturas gélidas, que custaram à indústria do azeite do país um prejuízo superior a mil milhões de euros.
Colheitas baixas também atingiram outros países este ano, de acordo com números da Comissão Europeia: a produção da Grécia caiu em 42% e em Portugal os números atingem os 20%.
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