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Banca europeia a salvo. Supervisor do BCE não vê risco de contágio

O BCE tinha convocado uma reunião de emergência ao Conselho de Supervisão Bancária para uma análise mais detalhada sobre a agitação nos mercados e como poderiam afetar as entidades bancárias europeias.  
17 Março 2023, 12h42

O supervisor do Banco Central Europeu (BCE) não vê riscos de contágio para os bancos europeus em torno do recente frenesim nos mercado depois da queda do Silicon Valley Bank, do fim do financiamento do Credit Suisse e do resgate ao First Republic Bank.

O BCE convocou uma reunião de emergência no Conselho de Supervisão Bancária para uma análise mais detalhada sobre a agitação nos mercados e como poderiam afetar as entidades bancárias europeias.

Uma fonte do conselho disse à “Reuters” que o supervisor está atento à turbulência mas, para já, não há risco de contágio, tal como se perspectivou anteriormente. O Conselho de Supervisão foi informado que os depósitos permanecem estáveis nos bancos da zona euro e que a exposição das entidades ao Credit Suisse é irrelevante.

“Enquanto os mercados estão aliviados por o banco central suíço ter ateado, o sentimento permanecerá muito frágil, especialmente porque os investidores devem preocupar-se com o eventual impacto económico do aperto agressivo da política monetária pelo BCE”, apontou Frédérique Carrier, responsável de investimento da RBC Wealth Management, à publicação.

De relembrar que, ao dia de ontem, um dia após o pânico lançado pelo Credit Suisse, o BCE garantiu que estava tudo a ser controlado e avançou com um aumento de 50 pontos base nas taxas de juros.

A análise e declarações do Conselho de Supervisão Bancária chega após uma semana intensa de mercados, em que o Silicon Valley Bank caiu sem aviso prévio, levando o Silvergate e o Signature Bank consigo, o maior investidor do Credit Suisse admitiu que não iria colocar mais dinheiro no banco suíço e do Banco Central da Suíça ter de entrar com 54 mil milhões de dólares e o First Republic Bank teve de receber um resgate de 30 mil milhões de dólares das seis maiores instituições bancárias dos Estados Unidos.

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