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Barreiras à indústria do tabaco não travam ganhos nas contas e na bolsa

Empresas como a Philip Morris ou British American Tobacco já subiram mais de 20% em bolsa desde o início do ano, num período que tem sido marcado por resultados positivos apesar das barreiras que a indústria enfrenta.
26 Agosto 2024, 11h09

As barreiras enfrentadas pela indústria do tabaco, como os impostos elevados, a proibição de publicidade ou as cada vez maiores restrições ao consumo, não estão a travar os ganhos das empresas deste sector que tem apostado no lançamento de novos produtos e no aumento dos preços. Um esforço que, escreve o “Cinco Días”, está a dar frutos, impulsionando os resultados mas também o desempenho no mercado bolsista, num período marcado por uma quebra nas vendas de tabaco tradicional.

As ações da gigante do sector, a Philip Morris, estão a negociar perto de máximos de 2017, depois de terem subido 25% desde o início do ano, com a capitalização bolsista a rondar os 170 mil milhões de euros. A empresa reviu em alta a sua previsão para os lucros anuais. “Estamos no bom caminho para ter um 2024 sólido”, disse o CEO, Jacek Olczak.

Também a British American Tobacco (BAT), com uma capitalização bolsista de 65 mil milhões de euros, já valorizou quase 20% em bolsa desde o início do ano.

Por outro lado, a Marlboro superou as expectativas dos analistas no segundo trimestre, com as suas vendas a alcançarem os 8,5 mil milhões de euros, o que representa uma subida de 5,6% face ao ano anterior. Os lucros cresceram 54% para 2.150 milhões de euros.

Na Ásia, as ações da Japan Tobacco já subiram 14% desde o início do ano, alcançando máximos históricos. Presente em 130 países e com 46 mil colaboradores, detém marcas como a Winston e a Camel. O seu crescimento tem sido impulsionado por aquisições no estrangeiro, tendo adquirido mais recentemente o Vector Group nos EUA.

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