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BCE e Fed mantêm prudência no início do ciclo de cortes das taxas de juros

Apesar da desinflação em ambos os lados do Atlântico, os bancos centrais continuam a considerar mais arriscado cortar cedo demais do que tarde. PMI mostram ligeira melhoria da economia real à boleia da indústria.
23 Fevereiro 2024, 11h00

O Banco Central Europeu (BCE) e a Reserva Federal continuam a apostar na paciência antes de avançarem com cortes de juros, a avaliar pelas atas das reuniões de janeiro de ambas as instituições. Ambas as autoridades monetárias mantêm-se precavidas perante sinais mistos quanto à atividade económica, sobretudo na zona euro, levando o mercado a ajustar em baixa as suas perspetivas de curto prazo quanto à política monetária, antecipando agora menos de um ponto base de redução dos dois lados do Atlântico durante 2024.

As atas das reuniões de janeiro do BCE e Fed mostram um consenso entre os membros dos conselhos de política monetária sobre a prematuridade de cortes dos juros, com a visão de que os riscos de arrancar com a normalização cedo demais superam os de um aperto demasiado longo. Em ambas as economias, o indicador de preços tem mostrado uma tendência de descida, mas ainda insuficiente para descansar os bancos centrais.

“O risco de cortar taxas demasiado cedo continua a ser percecionado como maior do que o de cortar demasiado tarde. Ter de reverter curso, no caso de a atividade económica recuperar mais forte do que se previa, de o crescimento salarial acelerar ou de renovadas pressões inflacionistas poderá representar grandes custos reputacionais”, lê-se na ata da reunião do BCE. Ainda assim, há a admissão que, “pela primeira vez em muitas reuniões, os riscos associados ao objetivo para a inflação são vistos como mais equilibrados”.

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