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BE e PCP querem plano de vacinação mais rápido e mais apoios económicos e sociais

Tanto o BE como o PCP criticaram os atrasos no plano de vacinação, bem como os atrasos das farmacêuticas multinacionais que estão a ser “uma barreira para que as pessoas sejam vacinadas”.
25 Março 2021, 16h05

O Bloco de Esquerda (BE) e o Partido Comunista Português (PCP) falaram sobre o plano de vacinação e as dificuldades com as farmacêuticas multinacionais durante debate sobre renovação de estado de emergência. Os partidos à esquerda abordaram também os apoios sociais económicos.

“Devíamos estar próximos de concluir a primeira fase de vacinação, mas pelos atrasos das vacinas só acontecerá no final de abril”, referiu Pedro Filipe Soares, do BE, acrescentando que o “o Governo teima em exigir na europa o que é obvio que a patente deixe de ser uma barreira para que as pessoas sejam vacinadas”. “Cada vez mais vozes na Europa se indignam perante a ação das farmacêuticas”, garantiu o bloquista cujo partido se tem abstido nas renovações do estado de emergência.

Por sua vez, João Oliveira, do PCP, considerou necessário que o “processo [de vacinação] avance sem mais sobressaltos”, mas também que existisse diversificação quanto à aquisição de vacinas. “É preciso garantir a vacinação e ultrapassar de vez as dificuldades criadas pelas multinacionais farmacêuticas”.

Quanto aos apoios, Pedro Filipe Soares acusou o Governo de “aumentar a crise e a pobreza” e não “dar a cara” à falta de medidas. O bloquista apontou que apoios contemplados no Orçamento do Estado “não foram suficientes” e que apenas a partir do “fracasso do Governo se começa a criar alternativas”. O deputado do BE alertou ainda para o fim das moratórias bancárias para “um quinto das famílias” e questionou o Governo sobre se existia uma solução para estes casos.

No PCP, João Oliveira reforçou a posição do partido de que o país não precisa de mais estados de emergência, mas sim de medidas. Para o PCP é preciso “tomar medidas alternativas para que [o regime] acabe e não se repita”. Em alternativa, os comunistas propõem reforço da vacinação, rastreio, testagem e avisaram o Governo sobre a necessidade de “apoiar famílias, estender moratórias”. João Oliveira enalteceu igualmente a relevância da “definição de regras de funcionamento claras em todas as áreas”.

 

 

 

 

 

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