O peso dos produtos alimentares no cabaz das compras e o alastramento da pressão inflacionista a outros bens e serviços fizeram com que Portugal registasse a taxa de inflação mais elevado da zona euro durante o mês de março, revela o “Público”.
Os dados da publicação foram recolhidos através do Eurostat que, na sexta-feira, revelou a inflação dos países da zona euro e da União Europeia. Enquanto em Portugal a inflação mensal subiu 2% (fixou-se em 7,4%), a dos restantes países cresceu uma média de 0,9%, um ritmo muito mais lento.
Portugal registou um valor mais elevado em termos mensais da inflação subjacente, a taxa na qual se exclui os bens com preços mais voláteis (energia e alimentos).
No índice de preços harmonizado, os bens alimentares corresponderam a 14,6% do cabaz de compras no total da zona euro, enquanto em Portugal foi de 19,5%. Isto significa que as famílias portuguesas estão a ser mais penalizadas pela evolução dos preços nos bens alimentares, uma vez que o índice se situa acima da taxa média de inflação.
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