Joe Berardo admitiu estar disponível para retomar as negociações com os bancos, numa carta enviada ministro da Cultura a que o “Diário de Notícias” teve acesso. A decisão de Berardo surge após a denúncia do Estado sobre o acordo de comodato para o Museu Coleção Berardo.
“Está nas mãos de Vossa Excelência, no âmbito dos entendimentos que terá com os bancos, pôr termo à litigância civil. Basta que sejam retomadas as negociações, que o signatário [Joe Berardo] sempre esteve disponível para fazer, e fez efetivamente, no âmbito das quais chegou a ser consensualizado, no essencial, um acordo, sobre o projeto elaborado pelo Novo Banco, e que foram interrompidas pelos bancos e que eles persistem em não continuar, não obstante os convites feitos pelo signatário para lhes darem seguimento, designadamente em audiência prévia num dos processos pendentes”, é destacado na carta de Berardo.
Na segunda-feira o ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, lamentou a “propensão indomável” de José Berardo para a litigância. “Os tribunais deram razão ao Estado numa primeira instância e a reação do senhor Berardo revela uma propensão indomável para a litigância que talvez funcione com privados como estratégia negocial, mas que certamente na relação com o Estado não vai funcionar”, afirmou o ministro da Cultura.
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