Quando o coronavírus começou a ganhar expressão, Hong Kong ainda estava a recuperar dos diversos meses de protestos que forçaram diversos estabelecimentos a manter as portas fechadas. Isto representou um problema para os restaurantes que tiveram novamente de encerrar, mas a cadeia de restaurantes Black Sheep focou-se em encontrar soluções.
“Reunimo-nos e perguntámo-nos: quais são as condições que precisamos ter para mantermos os nossos restaurantes abertos?”, questionou o cofundador da Black Sheep, Syed Assim Hussain. “Fechar os restaurantes significava o fim da empresa”, completou.
Assim, os responsáveis pela Black Sheep, uma cadeia constituída por 23 restaurantes e mil funcionários, escreveram um livro com diversas normas de segurança que passam por procedimentos de verificação de temperatura à lavagem das mãos a cada 30 minutos. Na lista de regras também está proibido o contacto físico e gestos como o aperto de mãos.
Pouco tempo depois da criação do manual, Hussain começou a receber pedidos de ajuda de outros restaurantes que pretendiam seguir o conjunto de regras da Black Sheep. Então, os responsáveis pela cadeia de restaurantes decidiram tornar as normas de segurança públicas. Até ao momento o manual já foi traduzido para quatro línguas diferentes.
“A resposta tem sido fenomenal, recebemos centenas de emails e mensagens através das redes sociais de restaurante que estão a usar o livro, em estabelecimentos que vão desde o Brasil até ao Japão”, assinalou Assim Hussain.
O sucesso foi tão grande que até o Governo de Hong Kong solicitou a ajuda da equipa da Black Sheep e atualmente todos os restaurantes de Hong Kong seguem metade das normas criadas pela empresa, que inclui o uso obrigatório de máscara.
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