A empresa norte-americana Boeing registou uma “melhoria significativa” na produção em fábrica da sua aeronave 737 Max. As palavras foram proferidas este domingo pela futura CEO da fabricante de aviões, naquela que foi a primeira intervenção pública desde que foi nomeada para o cargo de liderança.
A multinacional com sede em Virgínia, que enfrenta uma crise devido a falhas de segurança, está a verificar a uma “melhoria significativa no fluxo da nossa fábrica de 737”, de acordo com as declarações de Stephanie Pope aos meios de comunicação social, divulgadas pela agência Reuters.
Stephanie Pope, que foi promovida a responsável pela aviação comercial aquando do anúncio da renúncia de David Calhoun em março, falou à imprensa juntamente com dois executivos da Boeing na véspera do evento Farnborough Airshow.
A saída de David Calhoun ficará oficializada no final deste ano, após a demissão anunciada publicamente há quatro meses. Em causa esteve o acidente com uma porta de um jato 737 Max 9, que explodiu no ar em janeiro. Na sequência deste problema, houve uma desaceleração na produção daquele que é o avião mais vendido da marca e mais escrutínio político e regulatório.
No mês passado, David Calhoun esteve na subcomissão de investigação do Senado a ser ouvido pelos legisladores. “Compreendemos a gravidade da situação e estamos empenhados em avançar com transparência e responsabilidade, aumentando simultaneamente o investimento dos trabalhadores”, admitiu, acrescentando que a “cultura” da Boeing “está longe de ser perfeita”, mas estão a ser tomadas “medidas e a fazer progressos”.
Em 2018 e 2019 também houve acidentes com um 737 Max, porém dessas vezes foram ambos fatais.
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