O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, rejeitou, esta quinta-feira, as acusações do seu ex-conselheiro-chefe sobre o governo do Reino Unido ter feito uma má gestão da pandemia, considerando que “alguns dos comentários” não tinham nenhuma relação com a realidade.
Segundo a “Reuters”, quando confrontado com as acusações de que o governo britânico demorou a tomar medidas o que levou a um maior número de mortes, Boris Johnson respondeu que “nenhuma das decisões foram tomadas de forma leviana”. “Agimos da melhor maneira que pudemos, seguindo os dados e as orientações que recebemos”, explicou.
Com quase 128 mil mortes causadas pela doença Covid-19, o Reino Unido tem o quinto maior número de óbitos do mundo, muito mais do que as estimativas iniciais de que no pior caso os números atingiriam as 20 mil mortes.
“Alguns dos comentários que ouvi não têm qualquer relação com a realidade”, garantiu Boris Johnson. Por sua vez, o ministro da Saúde, Matt Hancock, também respondeu a Cummings esta quinta-feira e considerou as “alegações infundadas”.
Na quarta-feira, 26 de maio, o ex-conselheiro de Boris Johnson, Dominic Cummings considerou que a gestão da pandemia ficou “desastrosamente aquém” dos padrões a que os cidadãos tinham direito “durante a pandemia global mais devastadora em décadas”.
“A verdade é que ministros, altos funcionários, conselheiros como eu, ficaram desastrosamente aquém dos padrões esperados do governo numa crise como esta”, apontou o ex-conselheiro de Johnson. Dominic Cummings lamentou ainda pelos erros cometidos e pelos próprios erros”.
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