A preocupação com o ‘burnout’, estado de exaustão ou esgotamento, dos colaboradores está a crescer entre os executivos, surgindo este ano pela primeira vez no grupo das suas cinco maiores preocupações. Já uma parte significativa dos colaboradores – um em cada três – manifesta preocupação quanto à possibilidade de ver a sua função substituída pela inteligência artificial ou pela automatização. Estas são algumas das principais conclusões do “Global Talent Trends 2019” da consultora Mercer, divulgado esta terça-feira, 23 de abril.
O estudo revela que a segurança no trabalho, conceito que inclui também a segurança emocional, é uma das três razões principais pelas quais os colaboradores se juntaram à sua empresa e a principal razão pela qual ficam. A flexibilidade de horário e a preocupação da empresa com o bem-estar do colaborador juntam-se à segurança como fatores chave na retenção.
Ainda segundo o estudo, é duas vezes mais provável que os colaboradores com níveis de produtividade e crescimento mais elevados, descrevam o seu papel como “focado nas relações” e o seu ambiente de trabalho como “colaborativo”.
O estudo, realizado junto de cerca de 7.300 executivos, responsáveis de RH e colaboradores de nove indústrias em 16 países, revela que 73% das empresas esperam este ano uma transformação significativa, enquanto 99% dizem estar a tomar medidas para se prepararem para o futuro do trabalho.
A Mercer identifica quatro tendências chave que as empresas líderes de mercado estão a explorar em 2019: alinhamento do trabalho ao valor do futuro, desenvolvimento da ressonância da marca, curadoria da experiência de trabalho e transformação liderada pelo talento.
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