A Assembleia Nacional de Cabo Verde está atualmente a trabalhar na criação de uma infraestrutura em paralelo, poucos dias depois de ter sido alvo de um ataque informático.
De acordo com a Forbes África Lusófona, os trabalhos nessa rede paralela vão prosseguir numa altura em que ainda está em curso a recuperação e limpeza dos sistemas afetados.
A Assembleia Nacional de Cabo Verde foi alvo de um ataque informático na passada sexta-feira, dia 22 de março, que afetou alguns serviços e atrasou o pagamento de salários dos funcionários e de deputados.
Segundo Avelino Sanches Pires, chefe do departamento de comunicação e segurança, os técnicos do Parlamento tinham identificado a “infeção” uma semana antes através de um dos servidores na área de gestão financeira, que afetando “rapidamente” outras máquinas.
Como medida de prevenção, esse segmento da rede “foi imediatamente isolado” e todos os outros computadores foram desligados da rede “para evitar a propagação do vírus”, acrescentou, em entrevista à Rádio de Cabo Verde (RCV) assegurando que a situação “está sob controlo” e que os salários dos funcionários e dos deputados já foram processados.
A origem do ataque está a ser investigada em conjunto com técnicos do Núcleo Operacional da Sociedade de Informação (NOSi) e da Polícia Judiciária (PJ) cabo-verdiana.
Instituições cabo-verdianas têm sido alvo de ataques informáticos e o caso mais recente aconteceu em outubro, atingindo a principal empresa de telecomunicações de Cabo Verde, a CV Telecom (com a marca comercial Alou).
Em 26 de novembro de 2020, a Rede Tecnológica Privativa do Estado (RTPE) foi alvo de um ciberataque em larga escala, com impacto grave.
O mais comum tem sido o ataque cibernético de ‘malware’ do tipo ‘ransomware lockbit’, conhecido como ‘vírus de criptografia’”.
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