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Capitalização na bolsa de Cabo Verde subiu 1,6% até março e ultrapassa os 700 milhões

A capitalização bolsista na Bolsa de Cabo Verde (BCV) aumentou 1,6% no primeiro trimestre do ano, face a 2019, ultrapassando os 700 milhões de euros, indica o relatório da instituição a que a Lusa teve esta sexta-feira acesso.
12 Junho 2020, 09h46

De acordo com o relatório extensivo do primeiro trimestre de 2020, libertado este mês e que ainda não incorpora dados com as consequências da pandemia de covid-19, a capitalização bolsista (aproximação do valor de mercado das empresas) na BCV atingiu em 31 de março o equivalente a 37% do Produto Interno Bruto (PIB) de Cabo Verde.

A capitalização bolsista no final do primeiro trimestre, segundo o relatório, ascendia a 77.493 milhões de escudos (cerca de 704 milhões de euros), considerando “todos os títulos admitidos à cotação”, como ações ordinárias, títulos do Tesouro, obrigações municipais e obrigações ‘corporate’.

No mercado de valores mobiliários, a quantidade de títulos cotados admitidos à negociação desceu 5,58% face ao período homólogo de 2019, enquanto o montante mobilizado em operações no mercado primário caiu para metade (-51,39%), para 2.989 milhões de escudos (27,1 milhões de euros).

A Bolsa de Valores de Cabo Verde foi criada em maio de 1998 e conta com quatro empresas cotadas, com destaque para o Banco Comercial do Atlântico (BCA, detido pelo grupo Caixa Geral de Depósitos) e para a Caixa Económica, e outras que emitem obrigações.

Os acionistas da Cabo Verde Telecom (CV Telecom), principal operadora de telecomunicações do país, aprovaram em 2018 a entrada da empresa em bolsa, que ainda não se concretizou.

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