O sucesso do leilão da quinta geração da rede móvel (5G) dependerá sempre da ampla participação de potenciais interessados no espetro público – incluindo as regras que impeçam incumbentes de bloquear entrantes – e da ausência de conluio entre os participantes. A corrida pelo 5G ainda não terminou, mas as primeiras ilações já ganham forma e conteúdo, desde logo pela atração de novos players para o mercado nacional.
Os economistas ouvidos pelo Jornal Económico concordam que o leilão do 5G é diferente dos anteriores, por estimular a concorrência. A captação de mais operadores para o mercado é um ponto favorável para a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom). E o valor da receita final será sempre um bónus para o sector.
Steffen Hoernig, professor associado da Nova SBE e especialista em economia das telecomunicações, explica que o leilão só será bem sucedido se o número de participantes for suficiente para “pôr em marcha o processo de descoberta do melhor uso do espetro” e se existirem ofertas competitivas, sem serem “coordenadas entre operadores”. Mas, a certeza de já se saber que vai entrar um novo operador no mercado “é certamente uma vitória para a Anacom”.
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