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Carlos César: Descongelamento das carreiras dos professores “põe em causa a governabilidade do país”

Após a reunião com Marcelo Rebelo de Sousa, António Costa vai fazer uma declaração ao país sobre a crise dos professores, cujo descongelamento total do tempo de serviço vai pesar mais de 600 milhões nas contas públicas, nas contas do Governo.
  • O presidente do PS, Carlos César em conversa com o secretário-geral do partido, António Costa
3 Maio 2019, 15h53

O presidente do PS considera que o descongelamento do tempo de carreira dos professores vai ter um impacto negativo tanto na atual solução governativa como nas contas públicas do país.

“É uma situação que põe em causa a governabilidade do país do ponto de vista da sua sustentabilidade e do ponto de vista de gestão de contas públicas”, disse Carlos César esta sexta-feira em declarações transmitidas pela RTP.

O líder socialista defendeu que os dois parceiros do Bloco devem retomar o seu “sentido de responsabilidade”.

“O país não é gerível com esta irresponsabilidade e este oportunismo, que foi revelada pela aliança entre os partidos de direita e os partidos mais extremistas à esquerda, afirmou Carlos César.

Depois do PSD, CDS, Bloco de Esquerda e PCP terem aprovado o descongelamento total do tempo de serviço dos professores, instalou-se uma crise política no país.

O núcleo duro do Governo esteve reunido esta manhã em São Bento. Depois da reunião, o primeiro-ministro deslocou-se para Belém para se reunir com o Presidente da República.

Após a reunião com Marcelo Rebelo de Sousa, António Costa vai fazer uma declaração ao país sobre a crise dos professores, cujo descongelamento total do tempo de serviço vai pesar mais de 600 milhões nas contas públicas, nas contas do Governo.

 

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