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Carlos Gomes da Silva ganhou 1,86 milhões de euros no seu último ano na Galp

O gestor auferiu mais 90 mil euros em 2020 face a 2019. O ano passado ficou marcado por a Galp ter registado prejuízos de 42 milhões de euros (depois de 560 milhões de lucros em 2019) devido ao impacto da pandemia da Covid-19 e pelo anúncio do encerramento da refinaria de Matosinhos.
23 Março 2021, 08h18

Carlos Gomes da Silva ganhou um total de 1,86 milhões de euros brutos no seu último ano à frente da Galp.

O antigo presidente da Galp auferiu 980 mil euros em remuneração fixa, mais 368,9 mil em remuneração variável, mais 115,5 mil em remuneração variável trianual (2017-2019), mais 245 mil relativos ao plano poupança reforma, por fim, mais 158,3 mil em rendimentos não especificados pela empresa no seu relatório de 2020.

Em 2019, o gestor tinha levado para casa um total de 1,778 milhões de euros. Um ano antes, tinha auferido 1,755 milhões de euros.

Os sete administradores executivos da Galp auferiram um total de 4,76 milhões de euros brutos em 2020: Thore Kristiansen (960,6 mil euros), Carlos Costa Pina (732,3 mil euros), Filipe Silva (732,6 mil euros), José Carlos Silva (890,9 mil euros), Sofia Tenreiro (678,8 mil euros) e Susana Quintana-Plaza (765,7 mil euros).

Depois de ter registado lucros de 560 milhões de euros em 2019, a petrolífera atingiu prejuízos de 42 milhões em 2020, fortemente afetada pela pandemia da Covid-19 e as medidas de confinamento que provocaram a paragem da economia no ano passado. Ao mesmo tempo, a companhia anunciou no final de 2020 o encerramento este ano da refinaria de Matosinhos, no distrito do Porto, mantendo apenas aberta a refinaria de Sines, distrito de Setúbal.

Já os 12 administradores não executivos auferiram 833,4 mil euros brutos no ano passado: Miguel Athayde Marques (102 mil euros), Marta Amorim (42 mil euros), Francisco Teixeira Rego (42 mil euros), Jorge Seabra de Freitas (84 mil euros), Rui Paulo Gonçalves (84 mil euros), Diogo Tavares (84 mil euros), Luís Todo Bom (90 mil euros), Carlos Pinto (84 mil euros), Edmar Almeida (84 mil euros), Cristina Fonseca (48 mil euros) e Adolfo Mesquinta Nunes (89,4 mil euros, valor que inclui montantes devidos em relação ano ano de 2019).

No caso da ‘chairwoman’ Paula Amorim, a sua remuneração foi integralmente doada à Fundação Galp.

Em janeiro deste ano, a Galp comunicou a saída de Carlos Gomes da Silva quase dois anos antes do seu mandato terminar na liderança da petrolífera, no final de 2022.

Para o substituir no cargo foi escolhido um gestor britânico, Andy Brown, cuja maior parte da sua carreira foi passada na petrolífera Shell, que deixou em 2019, tendo depois integrado a ZeroAvia uma empresa startup de hidrogénio/células de combustível para aviação.

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