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CDS defende vacinação prioritária para professores e não docentes do ensino público e privado

O CDS acredita ser preciso “assegurar que este profissionais estão seguros no exercício das suas funções” e demonstrou-se satisfeito com a decisão do alargamento da testagem ao sector particular e público.
10 Março 2021, 12h45

O presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos expôs a posição do partido quanto à testagem e vacinação de professores e pessoal não docente e considerou ser prioritária e igual no ensino público e privado.

As declarações foram proferidas na sequência da reunião com Presidente da República, mas também da última reunião do Infarmed, realizada na segunda-feira. O Governo irá apresentar o plano de desconfinamento nesta quinta-feira, dia em que também será votada mais uma renovação do estado de emergência na Assembleia da República. O atual regime encontra-se em vigência até à próxima terça-feira, 16 de março.

Em declarações aos jornalistas, o líder centrista explicou que defendeu a Marcelo Rebelo de Sousa a vacinação prioritária, “por igual, sejam professores e pessoal não docente, numa escola particular ou numa escola estatal”, uma posição que está em sintonia com a decisão do Governo nesta matéria. “É a saúde dos portugueses que está em risco”, frisou o presidente do CDS acrescentando ser preciso “assegurar que estes “profissionais estão seguros no exercício das suas funções”.

Quanto à testagem, Francisco Rodrigues dos Santos referiu que o partido pretende “testagem massiva” no público e privado, para docentes e não docentes, uma medida que os estabelecimentos de ensino privado continuam a pedir ao executivo de António Costa.

Sobre o pequeno comércio, “o CDS entende que esta abertura deve ser gradual e progressiva e deve incidir, em primeiro lugar, segundo aqueles serviços que não sendo de primeira necessidade, onde eu destacaria os cabeleireiros, barbeiros, esteticistas, têm uma ligação direta com a saúde mental e higiene dos portugueses”.

O desporto foi outra preocupação exposta ao Presidente da República pelos centristas. “No momento em que se começa a planear parece haver condições para iniciar este desconfinamento, entendemos que deve haver desconfinamento gradual no desporto, nomeadamente das modalidades que já foram identificadas pela DGS [Direção Geral de Saúde] de baixo e médio risco”.

Além do desporto e pequeno comércio, Francisco Rodrigues dos Santos defendeu ainda o reforço do controlo nas fronteiras. “De acordo com os dados apresentados pelos especialistas 60% das novas infeções sem Portugal são provocadas pela variante britânica, sendo que Portugal é o quarto destino mundial dos passageiros do Reino Unido, o CDS defende reforço do controlo nas fronteiras , um controlo epidemiológico para que possam ser identificados os casos epidemiológicos e dessa mesma maneira impedir a sua entrada em solo português”, pediu o presidente centrista.

O CDS-PP iniciou uma sucessão de audiências que o Presidente da República está a fazer por videoconferência, seguindo-se o Chega, o PEV, o PAN, a Iniciativa Liberal, o PCP, o Bloco de Esquerda, o PSD e o PS.

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