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CDS-PP avisa que próximo estado de emergência será “mais duro e prolongado”

Tendo em conta que os próximos meses prometem ser ainda mais exigentes para a economia e população portuguesa, os centristas pediram que fosse permitido “às empresas antecipar o reembolso de IRC” e que fosse criado uma Via Verde para doentes covid e não covid.
19 Novembro 2020, 16h53

O deputado do CDS-PP, António Carlos Monteiro, destacou que o próximo estado de emergência será “mais duro e prolongado” e realçou que são necessárias medidas para o setor da restauração, depois de reunião com o Infarmed esta quinta-feira, 19 de novembro.

Enquanto explicava a medida centrista para as empresas (IRC em caixa), António Carlos Monteiro frisou que este apoio seria “uma almofada para que aqueles negócios do pequeno comércio aos restaurantes pudessem sobreviver a mais um estado de emergência que será, conforme nos foi dito lá dentro, mais duro e mais prolongado”.

Quanto à medida do CDS-PP, o centrista explicou que “permitiria às empresas antecipar o reembolso de IRC que teriam direito para colmatar os prejuízos ao longo deste ano e permitirá que o Estado injetasse dinheiro nestas empresas desde já, antecipando essas verbas e desse modo permitindo um balão de oxigénio”.

Entre outras medidas destacadas por António Carlos Monteiro está a Via Verde, uma proposta igualmente mencionada pelo líder do CDS-PP esta semana nas redes sociais. “Fazia todo o sentido criar uma Via Verde saúde não apenas para os doentes covid, mas também para os doentes não covid ou especialmente para os doentes não covid”, apontou o centrista, sublinhando que o Governo precisa “ir mais longe de modo que seja possível às pessoas que padecem de uma qualquer patologia seja covid ou não covid não correrem riscos de vida por eminencia do colapso do SNS [Serviço Nacional de Saúde]”.

“Propusemos também a criação no SOS lares que visa dar apoio aos médicos de apoio aos lares para que os lares que têm risco de contágio e risco de vida possam ter o apoio médico necessário e dentro dos mais vulneráveis estão também aqueles que tem as sua atividades económicas encerradas”, destacou António Carlos Monteiro.

Além das propostas, o CDS pediu que esta sexta-feira “sejam conhecidas as medidas com o conhecimento daquilo que vai ser o impacto dessa mesma votação na vida dos portugueses” e frisou que o “estado de emergência, para ser declarado tem que ter em conta os mais vulneráveis”. Para os centristas, os mais vulneráveis são os idosos e as pessoas cuja atividade económica está a ser afetada.

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