O CDS-PP vai requerer a audição do ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, na Comissão de Economia e Obras Públicas da Assembleia da República para explicar por que motivo o seu antecessor (e atual cabeça de lista do PS às eleições europeias) permitiu que a TAP “gerasse dívidas que vão ser pagas por todos os portugueses”.
“A TAP gerou durante o ano de 2018 prejuízos entre 150 e 180 milhões de euros. Ou seja, o custo da reversão deste negócio, que muitas vezes foi valorizado em cerca de 30 milhões de euros de um empréstimo obrigacionista de 120 milhões, é afinal muito maior”, lê-se no pedido de audição apresentado pelo deputado Hélder Amaral.
Hélder Amaral responsabiliza o atual Executivo, “constituído com muitos dos rostos que nos conduziram à necessidade de se tomarem” medidas como a privatização da TAP, por decidir alterar o contrato de venda da transportadora aérea a privados, mantendo uma posição de 50% e, nas palavras do ex-ministro, assumindo “uma posição efetiva na TAP”.
“Se o Governo, como afirmou o anterior ministro das Infraestruturas, foi responsável pelas decisões tomadas ao longo deste tempo na TAP e por que motivo permitiu que esta empresa gerasse dívidas que vão ser pagas por todos os portugueses? As folgas orçamentais geradas pelas cativações, e pelo aumento dos impostos, serão aplicadas na gestão da TAP que sendo privada toma decisões com os efetivos representantes do Estado?”, questiona ainda Hélder Amaral.
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