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Chega acusa Albuquerque de fazer “chantagem” com madeirenses

“Nada vai parar, nem pode parar, e qualquer tentativa do Governo Regional de suspender obras será devidamente avaliada pelos madeirenses. Esta chantagem política do ‘quero, mando e posso’ é inaceitável. Nunca mais”, disse Miguel Castro.
6 Janeiro 2025, 11h01

O líder do Chega Madeira, Miguel Castro, considerou que o presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, tem feito “chantagem e desinformação” e “manipulado” os madeirenses com “falsas ameaças de paralisação de obras públicas” devido à falta de Orçamento para 2025.

Miguel Castro considerou que Albuquerque tem tido uma “atitude prepotente” quando “ameaça” os madeirenses de suspender obras em maio, como se já “tivesse garantida a sua permanência” no cargo de presidente do Governo Regional. O líder partidário diz que esta postura demonstra “arrogância política” e é “um desrespeito pela vontade dos madeirenses” caso sejam convocadas eleições antecipadas na Madeira.

“Nada vai parar, nem pode parar, e qualquer tentativa do Governo Regional de suspender obras será devidamente avaliada pelos madeirenses. Esta chantagem política do ‘quero, mando e posso’ é inaceitável. Nunca mais”, disse Miguel Castro.

O Chega considera ser “falso” que a Madeira fique “bloqueada” por não ter Orçamento, e acrescenta que todos os trâmites concursais “continuam a decorrer” normalmente, e a gestão financeira da Região “está garantida” através do regime de duodécimos, calculados com base nos gastos do ano de 2024.

“A Madeira funcionou durante oito meses [em 2024] sob o regime de duodécimos, e não será agora, com apenas três ou quatro meses, que tudo irá parar. As declarações de Miguel Albuquerque não passam de manobras políticas para perpetuar o medo e a instabilidade”, afirmou Miguel Castro.

O Chega diz que obras de utilidade pública como por exemplo o Novo Hospital da Madeira “não serão interrompidas”.

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