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Chega nega ter convidado Pardal Henriques para integrar listas do partido nas legislativas

Ao Jornal Económico, o presidente do Chega, André Ventura, nega ter feito qualquer convite ao advogado que representa o Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), mas indica que o partido está “solidário com os motoristas e é contra “a humilhação imposta pelo Governo”.
14 Agosto 2019, 17h45

O recém-criado Chega nega ter convidado o advogado que representa o Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), Pedro Pardal Henriques, para integrar as listas do partido nas eleições de outubro. Ao Jornal Económico, o presidente do Chega, André Ventura, diz, no entanto, que o partido está “solidário com os motoristas e é contra “a humilhação imposta pelo Governo”.

“É falso o convite ao doutor Pardal Henriques para ser deputado pelas listas do Chega”, afirmou ao Jornal Económico, André Ventura. “Somos contra a humilhação imposta aos motoristas pelo Governo, mas não convidei, nem eu, nem ninguém da direção, o doutor Pardal Henriques para integrar as listas do Chega”, explica o líder do partido.

À revista “Visão”, Pedro Pardal Henriques tinha dito que foi convidado pelo Chega para ser candidato a deputado nas eleições legislativas de outubro. O porta-voz dos motoristas disse, no entanto, que está em conversações com o Partido Democrático Republicano (PDR) de António Marinho e Pinto, que também o terá convidado para integrar as listas.

“Ainda não aceitei nada (…), mas o dr. Marinho e Pinto é uma pessoa que admiro desde os tempos em que foi bastonário [da Ordem dos Advogados]. Defende coisas que eu também defendo, e o PDR não é um partido de extremos, nem de extrema-esquerda nem de extrema-direita; é muito ao centro”, afirmou Pedro Pardal Henriques, à revista “Visão”.

Sobre a greve dos motoristas, que cumpre esta quarta-feira o terceiro dia, o Chega diz ainda estar solidário com as suas reivindicações, mas não concorda com a forma como a paralisação está a decorrer.

“Estamos solidários com os motoristas, mas não podemos compactuar com a greve nos termos em que está a ser feita, no pico do verão quando muitos cidadãos se têm de deslocar por todo o país, para as férias que esperam ter ao longo de um ano de trabalho”, indica André Ventura.

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