O Chega avançou, esta quarta-feira, com um projeto de resolução, no qual recomenda ao Governo que proceda ao alargamento do subsídio de deslocação a todos os professores que se encontrem deslocados.
“A desvalorização da carreira dos professores, quer em termos monetários, quer pela degradação das suas condições profissionais, consequência de décadas de desconsideração por parte dos vários executivos governamentais, originou uma carência generalizada de professores, que bate recordes ano após ano”, sublinhou o partido liderado por Ventura.
Para o Chega “o flagelo da falta de professores é uma calamidade que afeta todos os domínios da vida pública”. “Afeta os docentes em exercício de funções, cuja carga de trabalho e de burocracias aumenta sem parar; afeta os alunos, que veem amputado o seu currículo e a sua formação; afeta os pais, que se veem a braços com um ensino deficitário, tendo muitas vezes que suportar onerosas despesas com explicadores privados, que sobrecarregam os horários dos alunos”, frisou.
“Para se conseguir atrair para a profissão novos profissionais e manter na docência os professores contratados, é imperativo que a carreira se torne mais atrativa, e que sejam suprimidos alguns dos problemas que, ano após ano, mais afastam os docentes da profissão”, disse o partido, apontando que a deslocação de professores é um desses problemas.
Assim, o Chega apelou ao Governo que “proceda à revisão das condições de elegibilidade para o pagamento do apoio à deslocação, alargando o seu âmbito a todos os docentes que se encontrem a mais de 70 km da sua residência”.
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