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Chega rejeita aproximação a Albuquerque: saída é “condição essencial” para viabilizar medidas

“Qualquer diálogo com o Governo Regional visa defender os interesses dos madeirenses e está condicionado a princípios inegociáveis, entre os quais o combate à corrupção e a exigência de responsabilidade política”, disse o Chega.
3 Dezembro 2024, 13h02

O Chega Madeira negou uma aproximação ao presidente do Governo Regional da Madeira, tal como sugeria o Diário de Notícias da Madeira. A força partidária refere que a sua participação em reuniões com o Governo Regional tem como único objetivo a apresentação de propostas concretas para o bem da Madeira que o afastamento de Albuquerque continua a ser uma “condição essencial” para qualquer viabilização de medidas, uma posição que “nunca esteve em dúvida”.

Na segunda-feira o secretário regional da Educação, Ciência e Tecnologia, Jorge Carvalho, mostrou a disponibilidade do executivo madeirense em discutir a proposta de Orçamento Regional, para 2025, com a oposição.

Este apelo já foi rejeitado pelo PS referindo que não negoceia com o PSD e com o Governo Regional da Madeira, por falta de confiança. E o Juntos Pelo Povo (JPP) disse que não aceita reuniões com o Governo sem a presença do presidente do executivo madeirense.

A proposta de Orçamento Regional é discutida entre 9 e 12 de dezembro. No dia 17 de dezembro é discutida a moção de censura apresentada pelo Chega.

Chega rejeita aproximação ao Governo

A força partidária disse que associar o Chega a uma “aproximação” ao presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, é uma “narrativa infundada e mal-intencionada, destinada a descredibilizar o único partido que se mantém firme na oposição” à atual governação.

“Esta manipulação reflete o desespero de um Governo que, incapaz de assegurar estabilidade, utiliza a desinformação como ferramenta política”, disse o Chega.

O partido disse que reafirma também o seu “compromisso com a coerência e a integridade política”, sublinhando que a posição da força partidária é clara. “Qualquer diálogo com o Governo Regional visa defender os interesses dos madeirenses e está condicionado a princípios inegociáveis, entre os quais o combate à corrupção e a exigência de responsabilidade política”, disse o Chega.

O presidente do Chega Madeira, Miguel Castro, disse que os madeirenses “sabem que podem contar connosco para romper com os ciclos de governação que normalizaram a corrupção e a impunidade” e que o partido “não vai  ceder a pressões nem a falsas narrativas”.

A força partidária acrescentou que se vai “manter firme nos seus valores e reafirma que qualquer tentativa de distorcer a sua posição será denunciada publicamente”, acrescentando que os madeirenses “exigem transparência e responsabilidade, e é isso que o partido continuará a defender”.

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