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Chega vai votar contra estado de emergência e considera restrições “absurdas”

“Espero que a justiça nos dê razão, que levante estas restrições que não estão a resolver nada e estão a matar a vida dos portugueses, estão a matar milhares de empregos, a destruir a vida a milhares de famílias. Algo que nós não podemos continuar a tolerar”, referiu André Ventura.
  • Mário Cruz/Lusa
19 Novembro 2020, 19h04

O presidente do Chega, André Ventura, classificou as restrições do atual estado de emergência como “absurdas” e garantiu que o partido ia votar contra a prolongação do regime.

Depois da reunião dos partidos e Governo com o Infarmed, André Ventura referiu aos jornalistas que “as restrições deste estado de emergência são absurdas”. “Sentimo-nos enganados por aquilo que foi decidido pelo Governo em relação ao estado de emergência, como já foi dito”, completou.

Ventura assegurou que partilhou esta opinião do partido “cara a cara ao senhor Presidente da República” e destacou que o Chega votará “contra este novo estado de emergência. “Espero que a justiça nos dê razão, que levante estas restrições que não estão a resolver nada e estão a matar a vida dos portugueses, estão a matar milhares de empregos, a destruir a vida a milhares de famílias. Algo que nós não podemos continuar a tolerar”, referiu André Ventura.

No comunicado de imprensa sobre a ação judicial, de 17 de novembro, contra o Estado com vista a impedir o encerramento no próximo fim-de-semana dos restaurantes e restante comércio, o partido aponta que “a obrigatoriedade de encerramento dos setores do comércio e da restauração que está a ser imposta aos particulares é desproporcional, na medida em que as suas consequências nefastas são largamente superiores àqueles que são os benefícios da referida iniciativa”.

No documento a que o Jornal Económico teve acesso, o Chega também apela “a todas as pessoas da sociedade civil para que se juntem a esta intimação, pois só desta forma a ação judicial em causa poderá ser encarada com o maior respeito pela Justiça e chegar a bom termo”

Esta quinta-feira, depois da reunião, André Ventura também enalteceu o regresso das reuniões com o Infarmed. “Em relação à retoma das reuniões, que só por capricho do Governo estavam a ser interrompidas, e com a anuência do senhor Presidente da República. Foi um esforço que todos os partidos saudaram e que merece ser realçado”.

 

 

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