A China quer facilitar o investimento em ações e obrigações domésticas com recurso à sua moeda, o yuan, como resposta ao aprofundar das tensões políticas e económicas com os Estados Unidos. Pequim deseja uma maior internacionalização da sua divisa, afastando-se da dependência do dólar.
O Banco Popular da China, o banco central do gigante asiático, diz-se motivado a “continuar a promover continuamente a internacionalização do yuan para servir a economia real”, lê-se no relatório de 2020 de internacionalização da moeda. O documento refere ainda um crescimento de 24,1% nas liquidações transfronteiriças em yuans em 2019 quando comparando com o ano anterior.
As liquidações transfronteiriças na moeda chinesa cresceram também em termos de trocas internacionais, com mais 16% em 2019 do que em 2018. Tal valor significa 13,4% do total do volume deste indicador em termos globais.
A China pretende assim facilitar o investimento nos seus títulos em yuans, tendo também anunciado a criação de mercados offshore da divisa, reporta a Reuters. O banco central chinês diz também que o país pretende ter mais controlo sobre o preço de várias commodities, tal como o crude e o minério de ferro.
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