O maior acionista da EDP, a China Three Gorges (CTG), quer fundir numa só empresa os ativos que ambas as companhias detêm no Brasil. Segundo a “Bloomberg”, que cita fontes próximas ao processo, a CTG poderia vir a controlar a empresa que nasceria da fusão entre os ativos que os chineses detêm em território brasileiro com a Energias do Brasil.
Ao que tudo indica, segundo a notícia, a operação está ainda numa fase inicial. Estas novidades surgem semanas após os acionistas da EDP, em assembleia-geral realizada a 24 de abril, terem acabado com a oferta pública de aquisição que a CTG lançou sobre a energética portuguesa liderada por António Mexia.
Antes da OPA ter falhado, a Agência Reuters” dava conta da possibilidade de uma joint venture entre a EDP e a CTG no Brasil, país onde a empresa estatal chinesa controla ativos estimados em 5,6 mil milhões de dólares, referia a agência “Reuters”. Assim, em caso de fusão, a maior acionista da EDP controlaria cerca de 66% da nova empresa.
Questionado pelos jornalistas após a assembleia-geral sobre a possibilidade de uma joint venture com a CTG na América Latina, o CEO da EDP respondeu em conferência de imprensa que “desde que a CTG entrou na companhia, e já lá vão alguns anos, sempre tivemos a capacidade de trabalhar em conjunto em soluções que eram boas para a companhia e para os acionistas, incluindo a CTG”.
Recentemente, no dia 21 de maio, a EDP anunciou uma com os franceses da Engie para as energias renováveis, contemplando a área da energia eólica offshore, as centrais marítimas que produzem eletricidade a partir do vento. O objetivo da parceria será o de criar um líder global na energia eólica offshore e corresponde a “uma medida natural“, disse António Mexia.
A CTG detém cerca de 23% do capital social da EDP.
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