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Cinco maiores bancos (incluindo CGD) com lucros de 3,8 mil milhões até setembro

Os quatro maiores bancos privados apresentaram os resultados dos nove meses do ano e à custa do desempenho do terceiro trimestre a subida dos lucros desacelerou. Sem os números da CGD (que deverão ser de cerca de 1,3 mil milhões) os bancos do Top4 lucraram 2,5 mil milhões, o que traduz uma subida anual de 10%. O Santander lidera lucros em Portugal.
1 Novembro 2024, 09h49

A Caixa Geral de Depósitos só apresenta os resultados dia 7, mas o Jornal Económico apurou que os resultados líquidos do Grupo CGD deverão situar-se em cerca de 1,3 mil milhões graça a um terceiro trimestre morno em termos de receitas, elevando o acumulado dos cinco maiores bancos para lucros de 3,8 mil milhões de euros até setembro. O que traduz uma subida de 16,6% face ao valor dos mesmos bancos no mesmo período do ano anterior.

Uma variação que fica muito aquém da subida anual registada em 2023 que foi de 75%. A provar que o pico da receita da margem financeira já foi atingido.

A notícia da edição semanal do Jornal Económico revela que os quatro maiores bancos privados apresentaram os resultados dos nove meses do ano e à custa do desempenho do terceiro trimestre a subida dos lucros desacelerou.

Sem os números da CGD (que deverão ser de cerca de 1,3 mil milhões) os bancos do Top4 lucraram 2,5 mil milhões, o que traduz uma subida anual de 10%. O Santander lidera lucros em Portugal seguido do BCP no que toca à banca privada.

O Santander Totta teve lucros de 778,1 milhões de euros até setembro, mais 25% do que nos primeiros nove meses de 2023. A rentabilidade medida pelo ROE também é a maior dos quatro ao atingir 23,9%.
Graças à subida da margem financeira que no banco liderado por Pedro Castro e Almeida subiu 20,5%.

O BCP registou lucros de 714,1 milhões até setembro a subirem 9,7% face ao período homólogo e o ROE é de 14,9%.

Já o Novobanco registou um resultado líquido de 610,4 milhões nos nove meses do ano, o que representa uma queda de 4,4% face ao período homólogo de 2023, sendo que a rentabilidade medida pelo RoTE (retorno dos capitais próprios tangíveis) está em 18,9%.

O BPI registou lucros de 444 milhões a subirem 14%. A rentabilidade medida pelo RoTE ascende a 18,4%.

Mais capital e melhor qualidade da carteira de crédito atravessam todo o setor.

 

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