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Cirurgias em atraso duplicaram em quatro anos

No final do primeiro trimestre do ano, os hospitais com a maior percentagem de doentes a esperar foram o Garcia da Horta, o Centro Hospitalar Tondela-Viseu e o IPO de Lisboa e do Porto.
3 Julho 2019, 08h25

O número de doentes que esperam por cirurgias mais tempo do que o recomendado duplicou em quatro anos, de 22.467 para mais de 45 mil, segundo uma notícia é avançada pelo “Público” na edição desta quarta-feira, com base nos dados do Portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Para Alexandre Lourenço, presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, fatores como as alterações ao Tempo Máximo de Resposta Garantido e as greves motivaram esta subida. “O que temos vindo a apelar é por uma maior autonomia dos hospitais”, disse ao jornal.

Em março existiam 45.183 pessoas a esperar mais do que deveriam para um procedimento cirúrgico, o que significa 18,5% dos doentes registados no Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC). Já em janeiro de 2015 apenas 10,6% dos utentes no SIGIC se encontravam nesta situação.

No final do primeiro trimestre do ano, os hospitais com a maior percentagem de doentes a esperar foram o Garcia da Horta, o Centro Hospitalar Tondela-Viseu e o IPO de Lisboa e do Porto.

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