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Vodafone diz que números na lista de contactos pertencem à empresa

Utilizadores estão a denunciar o surgimento de contactos com o nome ‘Vodafone’ na sua lista, mas a empresa explica que os números são da própria telecom.
9 Fevereiro 2022, 10h05

A Vodafone já começou a restabelecer os serviços de 4G, mas o ataque informático continua a causar outros problemas. Desta vez os clientes operadora detetaram o aparecimento de contactos desconhecidos no telemóvel.

Segundo utilizadores que partilharam fotografias e vídeos sobre o assunto surgiram novos contactos nos telemóveis com o nome “Vodafone”.

Em resposta aos números que surgiram nos telemóveis, a Vodafone esclareceu “que os números listados debaixo do contacto Vodafone que aparecem em algumas listas de contactos dos clientes pertencem todos à Vodafone. Decorrem de uma funcionalidade da APP My Vodafone, já existente, que permite ao cliente identificar a origem do número chamador associado a campanhas de marketing”.

“O objetivo desta funcionalidade é dar aos clientes a possibilidade de atender, ou não, chamadas provenientes da Vodafone. A disponibilização destes contactos, ao abrigo desta funcionalidade, não está relacionada com o ciberataque. Caso os clientes não pretendam identificar o número chamador como Vodafone, podem apagar este contacto do telefone”, explicou a empresa.

A Vodafone foi alvo de ataque informático na noite de segunda-feira, 7 de fevereiro, conforme explicou a empresa em comunicado. “A Vodafone foi alvo de uma disrupção na sua rede, iniciada na noite de 7 de fevereiro de 2022 devido a um ciberataque deliberado e malicioso com o objetivo de causar danos e perturbações”, referiu a Vodafone.

Entre os serviços afetados estiveram também as caixas multibanco. “A rede multibanco SIBS é cliente Vodafone e a rede de ATMs está suportada na rede da Vodafone. Alguns dos ATMS tem como interligação a rede móvel de dados que esteve indisponível até perto da meia noite. Quando ligámos a rede 3G estes serviços recuperaram, mas vários clientes tiveram a experiência de encontrar esses ATMs indisponíveis durante esse período”, revelou o presidente da Vodafone Portugal, Mário Vaz, na terça-feira.

Por sua vez, num vídeo em reação ao sucedido, Mário Vaz pediu desculpa aos clientes pela “falha involuntária” e classificou o ataque como “terrorista e inqualificável”.

Sobre os ataques especialistas avisaram ao Jornal Económico que os ciberataques em Portugal estão a aumentar e deixam seis recomendações para as empresas se protegerem.

 

  • Notícia atualizada às 11h49 com a explicação da Vodafone Portugal
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