O presidente brasileiro Jair Bolsonaro reagiu esta quarta-feira, 30 de setembro, ao apelo do candidato presidencial democrata dos EUA Joe Biden, para um esforço mundial que reunisse 17,7 mil milhões de euros (20 mil milhões de dólares) para travar a destruição da Amazónia.
“O candidato à presidência dos EUA, Joe Biden, disse ontem que poderia pagar-nos 20 biliões [17,7 mil milhões de euros] para pararmos de “destruir” a Amazónia ou iria impor-nos sérias restrições económicas”, escreveu Jair Bolsonaro no Facebook sublinhando que “o Brasil mudou. Hoje, o seu presidente, diferentemente da esquerda, não mais aceita subornos, criminosas demarcações ou infundadas ameaças”. “Nossa soberania é inegociável”, acrescentou o presidente brasileiro.
Jair Bolsonaro, que classificou a proposta de Biden como “lamentável”, garante que “a cobiça de alguns países sobre a Amazónia é uma realidade. Contudo, “a ingerência externa por alguém que disputa o comando do seu país sinaliza claramente abrir mão de uma convivência cordial e profícua”, realçou o chefe de Estado brasileiro.
Na sua publicação, o chefe de Estado brasileiro recordou que o seu governo tem realizado “ações sem precedentes para proteger a Amazónia” e que a “cooperação dos EUA é bem-vinda, inclusive para projetos de investimento sustentável que criem emprego digno para a população amazónica, tal como tenho conversado com o Presidente Trump”.
Jair Bolsonaro também assinalou ser o “chefe de Estado que reabriu plenamente a sua diplomacia com os Estados Unidos, depois de décadas de governos hostis, tão desastrosa e gratuita declaração”.
– O candidato à presidência dos EUA, Joe Biden, disse ontem que poderia nos pagar U$ 20 bilhões para pararmos de “…
Publicado por Jair Messias Bolsonaro em Quarta-feira, 30 de setembro de 2020
Durante o debate presidencial de terça-feira, 29 de setembro, Joe Biden assegurou que uniria forças com outros países para dizer ao Brasil “Aqui estão 17,7 mil milhões de euros, pare, pare de destruir a floresta. E se não o fizer, terá consequências econômicas significativas”, segundo a “Bloomberg”.
Dados oficiais brasileiros, citados pela “Reuters”, mostram que o nível de destruição na Amazónia em 2019 corresponde uma área aproximadamente à do tamanho do Líbano.
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