Apenas 15% das empresas trabalham já dentro do prazo nas suas cobranças e pagamentos, de acordo com o Estudo de Gestão de Risco de Crédito em Portugal, impulsionado pela Crédito y Caución e pela Iberinform.
A Crédito y Caución apontou que “entre as empresas que teriam de se adaptar são mais as que veem vantagens do que inconvenientes na medida: 49% do tecido produtivo acredita que cobrar a 30 dias aos seus clientes melhoraria a sua liquidez e apenas 9% considera que teria problemas para pagar aos seus fornecedores dentro desse prazo”.
Contudo, o estudo revelou “um amplo desconhecimento desta possível evolução legislativa: 47% das empresas portuguesas ainda não conhecem a proposta da Comissão Europeia para endurecer a atual normativa contra a morosidade nas operações comerciais”.
A Crédito y Caución recordou que “a Comissão Europeia propôs em setembro de 2023 a substituição da atual diretiva de combate à morosidade, vigente desde 2011, por um regulamento diretamente aplicável e que estabeleça disposições únicas para toda a União Europeia”.
“De acordo com as estimativas da Comissão, uma em cada duas faturas associadas a operações comerciais entre empresas na Europa é paga com atraso ou não chega a ser paga e uma em cada quatro falências empresariais deve-se a problemas de liquidez gerados por atrasos no pagamento de faturas de clientes”, destacou o estudo.
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