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Com mais de sete mil estudantes internacionais, Harvard processa governo norte-americano

Depois de a administração Trump proibir que as universidades da Ivy League matriculassem estudantes internacionais, Harvard avançou com um processo por considerar que a decisão viola a constituição norte-americana.
23 Maio 2025, 16h34

A universidade norte-americana da Ivy League, Harvard, processou a administração Trump por proibir que matricule estudantes internacionais. Segundo a instituição, a decisão da Casa Branca é “uma violação flagrante” da Constituição dos Estados Unidos e de outras leis federais.

De acordo com a “Reuters”, a medida teve efeitos devastadores imediatos, uma vez que a universidade tem matriculados mais de sete mil portadores de visto. Só este ano 27% dos estudantes matriculados eram internacionais.

“Com um golpe de caneta, o governo tentou apagar um quarto do corpo estudantil de Harvard, estudantes internacionais que contribuem significativamente para a universidade e para a sua missão”, referiu Harvard.

A porta-voz da Casa Branca já rejeitou o processo, afirmando que “se Harvard se importasse tanto em acabar com esse flagelo de agitadores antiamericanos, antissemitas e pró-terroristas no seu campus, não estariam nesta situação”.

A universidade considera que esta é uma retaliação da administração Trump a Harvard por esta não alinhar com a agenda do presidente norte-americano.

O encerramento do programa de estudantes e visitantes de intercâmbio de Harvard, com vigência a partir do próximo ano letivo, foi anunciado pela Secretária de Segurança Interna.

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