O comércio externo da China caiu 3,2%, no primeiro semestre de 2020, em termos homólogos, e fixou-se nos 14,24 biliões de yuan (1,79 biliões de euros), segundo dados publicados hoje pela Administração Geral das Alfândegas.
A mesma fonte indicou que, entre janeiro e junho, as exportações chinesas caíram 3% e as importações recuaram 3,3%.
As vendas para o exterior ascenderam assim aos 7,71 biliões de yuan (971,15 mil milhões de euros) e as compras aos 6,53 biliões de yuan (822,4 mil milhões de euros).
O excedente comercial do país asiático fixou-se em 1,18 bilião de yuan (148,57 mil milhões de euros).
As trocas com os Estados Unidos caíram 6,6%, no primeiro semestre, com uma queda de 8,1% e 1,5%, nas exportações e importações chinesas, respetivamente.
Os dois países enfrentam uma prolongada guerra comercial e tecnológica, que resultou no aumento das taxas alfandegárias sobre os produtos importados um do outro e o bloqueio no acesso a componentes essenciais.
Em junho, o comércio chinês com o exterior cresceu 5,1%, em termos homólogos, enquanto em maio diminuiu 4,9%, em relação ao mesmo período do ano anterior, numa altura em que várias economias em todo o mundo se encontravam ainda em processo de desconfinamento devido à pandemia da covid-19.
Em relação a junho de 2019, as exportações chinesas avançaram 4,3%, enquanto as importações subiram 6,2%.
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