A Confederação Nacional das Cooperativas agrícolas e do crédito Agrícola de Portugal (Confagri) disse, esta segunda-feira, que não pode aceitar o drástico corte nos valores apresentados na terceira Reprogramação do PEPAC.
Para Nuno Serra, secretário-geral da Confagri, “não apostar no investimento é abdicar do futuro da agricultura e deitar a perder a possibilidade, atribuída pela Política Agrícola Comum, dos agricultores inovarem nas suas produções, melhorarem as suas práticas sustentáveis e serem mais competitivos nos mercados europeus e globais”.
A Confederação disse que “é com grande desapontamento que recebeu o modelo do PEPAC apresentado pelo Governo, já na sua 3.ª Reprogramação, e constatou que continua a não incentivar a produção, facto este que trará consequências dramáticas para o caminho da autossuficiência alimentar”.
“Portugal necessita de uma estratégia de produção e crescimento e isso não está refletido nesta proposta do Governo. As políticas públicas devem ser usadas para quem faz uma gestão ativa e produtiva do território, discriminando positivamente quem produz e contribui positivamente para o PIB Nacional”, sublinhou a Confagri.
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