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Conselheiros de Biden não apontam a novo confinamento geral nos EUA

Equipa de Biden aconselha confinamentos localizados para não prejudicar a economia e exacerbar ‘fadiga da pandemia’. Presidente eleito e Kamala Harris anunciam esta segunda-feira plano para a retoma da economia no pós-pandemia.
  • DR Andrew Harnik-Pool/Getty Images
15 Novembro 2020, 19h46

O presidente eleito norte-americano, Joe Biden, poderá não impor novo confinamento geral nos Estados Unidos. Em vez disso, deverá determinar confinamentos localizados, de acordo com os seus conselheiros.

De acordo com a “Bloomberg”, que cita Vivek Murthy, um dos conselheiros de Joe Biden sobre a pandemia, disse que os Estados Unidos aprenderam que a melhor forma de lidar com a pandemia consiste em definir uma política “que se aumenta ou se reduz, dependendo da severidade” da situação.

“Se nós confinarmos o país inteiro sem localizarmos os esforços, então estaremos a exacerbar a ‘fadiga da pandemia’ que as pessoas estão a sentir, vamos prejudicar o emprego e a economia, vamos fechar escolas e prejudicar a educação das crianças”, disse Vivek Murthy, este domingo, a “Fox News”.

O conselheiro de Biden vincou que um confinamento nacional “seria uma medida de último recurso”.

Segundo o outro artigo da “Bloomberg“, Joe Biden e Kama Harris, a vice-presidente eleita, deverão anunciar esta segunda-feira o plano da recuperação económica no pós-Covid-19.

Segundo a equipa de transição presidencial, Biden e Harris deverão falar às 13h45, em Nova Iorque, no que marcará a primeira vez que se pronunciam em conjunto sobre a economia desde que venceram as eleições presidenciais, no início do mês.

Joe Biden já tinha dito que é preciso um novo pacote de estímulos para apoiar a economia e as famílias durante este período de crise económica.

O plano económico da administração de Biden deverá ser construída com base nas propostas “Build Back Better” anunciadas durante a campanha para as presidenciais, que incluíam um investimento de dois biliões de dólares em energias renováveis e infraestrutura. O objetivo será o de criar milhares de postos de trabalho na construção de turbinas eólicas, casas sustentáveis e carros elétricos.

Ainda durante a campanha, Biden propôs o plano “Buy American” de 700 mil milhões de dólares e propôs ainda investir 775 mil milhões de dólares na economia social.

A agência de notação financeira Moody’s estimou que o custo total das propostas que Joe Biden avançou durante a campanha somavam 7,2 biliões de dólares durante uma década e poderá criar 18,6 milhões de postos de trabalho.

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