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Conselho Europeu: Aprovação “está bem encaminhada” para Costa, sustenta Montenegro

Luís Montenegro espera que as decisões a sair da reunião dos líderes “possa corresponder ao nosso desejo”, enquanto assume “serenidade” à espera do processo de decisão.
Lusa
27 Junho 2024, 14h44

O primeiro-ministro Luís Montenegro indica que a aprovação do nome de António Costa para a liderança do Conselho Europeu está “bem encaminhada” e que existe convergência por parte das famílias políticas europeias.

“Devemos aguardar com serenidade o processo de decisão”, apontou Montenegro, em Bruxelas. O sucessor de António Costa no Governo indica que “as coisas estão bem encaminhadas” para o ex-primeiro-ministro assumir a pasta deixada por Charles Michel.

Luís Montenegro espera que as decisões a sair da reunião dos líderes “possa corresponder ao nosso desejo”: Ursula von der Leyen na presidência da Comissão Europeia, António Costa para presidente do Conselho Europeu e Kaja Kallas para Alta Representante para a política externa.

Questionado sobre as dúvidas do Partido Popular Europeu nos nomes, Montenegro indica que “do ponto de vista das principais famílias políticas há convergência”, sustentando novamente que o processo pode estar bem encaminhado para António Costa. “Processo implica elevado grau de compromisso”.

Montenegro adianta estar “tranquilo e sereno” a aguardar que “as pretensões sejam correspondidas”.

Importa lembrar que os líderes europeus estão reunidos esta quinta-feira no Parlamento Europeu para discutir os nomes dos representantes dos elevados cargos europeus, sendo que o nome de António Costa teve luz verde esta terça-feira por parte das famílias europeias. Estima-se que os nomes dos três líderes sejam aprovados.

Costa é o “melhor socialista” para Conselho Europeu

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, considerou que António Costa é “o melhor socialista” para presidir ao Conselho Europeu não por ser português, mas pelas suas características.

“Eu considero que António Costa é mesmo o melhor socialista daqueles que estão com condições de ser candidatos à presidência do Conselho Europeu para o exercício daquela função em concreto. Não é só por ser português, é pelas suas próprias características”, enfatizou o primeiro-ministro, Luís Montenegro.

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