O Conselho Europeu definiu a estratégia de testagem e vacinação para os estados-membros numa reunião na tarde desta quinta-feira, como comunicou o primeiro-ministro António Costa. O bloco europeu quer evitar ao máximo o encerramento de fronteiras e passará a complementar os testes PCR com testes rápidos.
No final da reunião por videoconferência entre os líderes dos 27 estados-membros da União Europeia, António Costa reafirmou o objetivo conjunto “de não fechar fronteiras”, apesar da “subida muito significativa que se verifica em todos os países” da Covid-19. António Costa abordou ainda a estratégia de distribuição da vacina.
“Há três contratos assinados, mais quatro em negociação, cada lote será distribuído equitativamente por todos os países”, explicou o primeiro-ministro, que acrescentou ainda que “cada país terá de definir a sua estratégia de priorização de como será aplicada a vacina na sua população”.
Relativamente às medidas de restrição à circulação em território nacional, António Costa defende que “quer a lei de bases da Proteção Civil, quer a da saúde, contêm medidas e um quadro legal suficientemente sólido para se adotar as medidas”.
Ainda assim, o PM reconhece o “cansaço social” que as populações portuguesa e europeia começam a demonstrar, citando até uma sondagem que revela que as pessoas têm, nesta altura, menor perceção do perigo que constitui a doença causada pelo novo coronavírus do que tinham em março e abril. “Quem pode conter a pandemia somos todos nós individualmente”, resumiu António Costa.
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