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Líderes europeus querem evitar a todo o custo novo encerramento de fronteiras, sublinha António Costa

No final do Conselho de Ministros extraordinário desta quinta-feira, António Costa explicou os compromissos e estratégias acertadas entre os líderes dos 27 estados-membros do bloco europeu, sublinhando que a responsabilidade de conter a pandemia e evitar o colapso dos sistemas de saúde é, agora, de cada um “individualmente”.
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29 Outubro 2020, 20h59

O Conselho Europeu definiu a estratégia de testagem e vacinação para os estados-membros numa reunião na tarde desta quinta-feira, como comunicou o primeiro-ministro António Costa. O bloco europeu quer evitar ao máximo o encerramento de fronteiras e passará a complementar os testes PCR com testes rápidos.

No final da reunião por videoconferência entre os líderes dos 27 estados-membros da União Europeia, António Costa reafirmou o objetivo conjunto “de não fechar fronteiras”, apesar da “subida muito significativa que se verifica em todos os países” da Covid-19. António Costa abordou ainda a estratégia de distribuição da vacina.

“Há três contratos assinados, mais quatro em negociação, cada lote será distribuído equitativamente por todos os países”, explicou o primeiro-ministro, que acrescentou ainda que “cada país terá de definir a sua estratégia de priorização de como será aplicada a vacina na sua população”.

Relativamente às medidas de restrição à circulação em território nacional, António Costa defende que “quer a lei de bases da Proteção Civil, quer a da saúde, contêm medidas e um quadro legal suficientemente sólido para se adotar as medidas”.

Ainda assim, o PM reconhece o “cansaço social” que as populações portuguesa e europeia começam a demonstrar, citando até uma sondagem que revela que as pessoas têm, nesta altura, menor perceção do perigo que constitui a doença causada pelo novo coronavírus do que tinham em março e abril. “Quem pode conter a pandemia somos todos nós individualmente”, resumiu António Costa.

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