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Portugueses compraram mais congelados. Consumo subiu quase 20% em 2020

Em ano de pandemia e que obrigou a um confinamento da população, o retalho alimentar registou um crescimento de 8,1% no seu volume total de vendas face ao ano anterior.
30 Março 2021, 17h40

O consumo de produtos congelados por parte dos cidadãos portugueses registou um aumento de 17,6% em 2020, face ao verificado em igual período de 2019, segundo os dados do Barómetro da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) revelados esta terça-feira, 30 de março.

Analisando as outras categorias, o bazar ligeiro, onde estão inseridos produtos de bricolage ou decoração para a casa verificou uma subida de 16,6%, mercearia com 11,6%, perecíveis 11,5%, bebidas com 10,9%, laticínios 5,7% e produtos de higiene e limpeza com 4,2%.

O confinamento da população levou também a uma maior procura pela aquisição de bens de equipamento para a habitação, com destaque para os produtos relacionados com a informática que apresentaram o maior crescimento no número total de vendas, passando dos 545 milhões de 2019, para os 671 milhões em 2020, numa subida homóloga de 23,1%, sobressaindo os computadores com um aumento de 31,1%, num volume total de vendas de 333.725 mil euros.

Os pequenos e grandes eletrodomésticos com crescimentos homólogos de 20,1% e 12,9%, respetivamente foram outros dos equipamentos mais procurados. Destaque para os aspiradores que verificaram um volume de vendas total de 76.979 mil euros, o que representou uma subida homóloga de 29,4%.

Em sentido contrário, os produtos menos vendidos no último ano foram os livros que tiveram uma descida homóloga de 16,6%, registando um volume total de vendas de 128.642 mil euros. A maior quebra foi no entanto verificada no segmento de vestuário, que apresentou uma quebra homóloga de 32,5%, num volume total de vendas de 1,4 milhões de euros.

O retalho especializado em Portugal registou uma descida de 17,7% no seu volume total de vendas em 2020, face ao verificado no período homólogo do ano anterior. O volume total de vendas caiu dos 8.545 milhões para os 7.032 milhões. Outra área que cresceu devido ao teletrabalho foi o e-commerce, que no retalho alimentar subiu 3% e no retalho especializado 14,9%.

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