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Costa aconselha portugueses a regressarem a cafés e restaurantes “desde que cumpram normas de segurança”

O primeiro-ministro sublinhou que é essencial o setor da restauração retomar a sua normalidade, depois de encerrado durante dois meses devido à pandemia da Covid-19 e a declaração do Estado de Emergência. António Costa apontou que o setor está a tomar as devidas medidas sanitárias.
  • António Costa
18 Maio 2020, 09h00

O primeiro-ministro aconselhou hoje os portugueses a voltarem a frequentar os cafés e os restaurantes, que podem reabrir a partir de hoje na segunda fase de desconfinamento.

“É muito importante que as pessoas vão ganhando confiança. É essencial que saibam que os restaurantes não estão a abrir de qualquer forma”, afirmou hoje,  apontando que o uso de álcool, máscaras, ou acrílicos são essenciais nesta fase em que o vírus continua ativo no país.

O primeiro-ministro sublinhou que é essencial o setor da restauração retomar a sua normalidade, depois de encerrado durante dois meses devido à pandemia da Covid-19 e a declaração do Estado de Emergência.

“Cafés e restaurantes têm tido um grande prejuízo. Fora o take away, obrigámos a estar fechados. Para muitas pessoas é uma perda de rendimento, é um grande esforço manter estes postos de trabalho”, apontou, durante uma visita ao café Califa na estrada de Benfica, em Lisboa.

“Não podemos voltar a vida como ela estava em fevereiro. É preciso recuperar a nossa liberdade sem perder a segurança”, disse esta segunda-feira, 18 de maio, em declarações transmitidas pela CMTV.

António Costa apontou que as pessoas que não estão em grupo de risco, ou infetadas,  podem “retomar a sua liberdade desde que cumpram as normas de segurança. Se cumprirmos estas regras, podemos recuperar a liberdade”.

“Portugueses tem sido exemplares da forma como tem batalhado contra este vírus. Com todas as cautelas devem retomar a sua liberdade. Esse receio é bom conselheiro para tomar as devidas cautelas”, destacou.

“Depois de não nos termos deixado vencer pelo vírus, não nos podemos deixar vencer pela cura”, rematou o primeiro-ministro, confessando que “já tinha saudades de tomar um cafézinho sentado na esplanada”.

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